Hoje às 17:35h (Lisboa) temos uma lua nova no signo de Peixes. Um prelúdio. Estamos à beira de algo totalmente novo, com uma intensidade e urgência da qual não temos recordação. Nove corpos celestes estão encaixados numa área do zodíaco inferior a 60º, fazendo-se sentir a pressão nas áreas de Capricórnio, Aquário e Peixes. Um chamado final, num tom cármico, com o peso próprio de Saturno.
Mas Sol, Lua e Júpiter em sextil com Úrano apresentam-nos a expansão da consciência, o ampliar do coração, da fé. Só que que tamanho tem o horizonte com um Saturno à janela? Sigamos para dentro encontrando a vastidão do que é eterno, intemporal, intacto, seguro, onde reside o potencial de estarmos acima de qualquer cenário que nos remova a paz, de forma a podermos existir com cada vez mais soberania. A revolução inicia-se aí ❤️
Com Vénus, Marte e Plutão juntos, o tom marcial continua – explosivo, intenso, quente – no sufoco da incerteza. Temas de guerra e paz mantém-se no plano visível, palpável, pelo que se pudermos usar a energia de Marte para nos dar a coragem e levar à frente a bandeira da paz do espírito da Vénus, esse será o ideal para Peixes. Com Marte a reger o Nodo Sul, ajuda a que assuntos relacionados com dinheiro, segredos, toxicidade, traições possam ser revelados e processados, de forma a aproveitarmos a revolução que está a acontecer ao nosso sentido de valor, aos nossos recursos, que estão cada vez mais simples e essenciais.
Mercúrio, o regente deste mapa, está conjunto a Saturno, no signo do coletivo. A nossa voz pode não ser ouvida, pode ser reprimida, as opiniões públicas continuam emolduradas pela instituição. Mas o pensamento e o questionamento são livres. Perante a confusão, podemos confiar no que nos informa e guia a partir de dentro, porque a verdade e o que importa nem sempre está à vista de todos. A vida tem os seus mistérios e o signo de Peixes ensina-nos que podemos recebe-los. As águas navegam-se sozinhas, sem precisar da nossa constante intervenção.
“Nesta nova viagem sigamos mais leves”, diz o último signo. Então larguemos o desnecessário e sonhemos o nosso próximo passo – pessoal e coletivo – antes de se abrir o próximo ciclo.
